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Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Márquez

"O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão."
 
 

 
 
Um dos maiores valores da Literatura, enquanto produção artística, é a sua capacidade de ordenar as palavras, organizar o caos e dar um sentido articulado e humano à vida, expondo a visão de mundo dos homens e trazendo elementos que podem transitar entre a fantasia e a realidade. Com isso, é possível sonhar ao folhear cada página de um livro e deixar o imaginário ir além das fronteiras de uma vida comum, palpável. Em Cem Anos de Solidão, um clássico da Literatura Latino-Americana de Gabriel García Márquez, somos convidados a entrar neste realismo fantástico, um fenômeno narrativo literário que, no primoroso trabalho do escritor, encontra o caráter histórico mesclado ao lúdico, e indiscutivelmente, eleva o valor desta obra prima da Literatura traduzida em mais de 30 línguas e catalogada pela crítica internacional como um dos melhores romances escritos na atualidade.
Cem Anos de Solidão conta a saga de uma família que se estabelece e participa da fundação do pequeno povoado de Macondo. O patriarca José Arcadio Buendia, homem de muitas virtudes e habilidades, e sua esposa de pulso firme, Úrsula Iguarán, fixaram-se naquela terra, onde tiveram filhos, netos, bisnetos e tataranetos. Suportaram doenças, pragas, períodos infindáveis de chuvas, viram seus filhos partirem para guerras, comandarem exércitos e greves. Mas também tiveram os momentos felizes, de reencontro, casa cheia de convidados, música e cortejo das moças quando estas estavam em idade de namorar.
Sou apaixonada por este autor, e já reli esta obra 2 vezes, de tanto que gosto. Não foi o primeiro que me levou às lágrimas, mas foi o que me provocou diversas reações, e me levou em poucos parágrafos da tristeza ao riso.
As frases são poéticas e os personagens muito originais.
A narrativa por vezes é arrastada, outras, mais rítmica. Seu estilo de escrever é único e inconfundível. Existem algumas peculiaridades, como os nomes dos personagens que se repetem, o que dificulta se você não conseguir se concentrar e ter uma boa dedicação à leitura, mas nada que prejudique o enredo.
 
Como sou apaixonada por tatuagens quase enlouqueço quando vi essa imagem:
 
Uma ilustração de um dos capítulos do livro.

Também postei AQUI uma outra tatuagem - linda de morrer - feita a partir de uma ilustração do livro.

4 comentários

  1. Putz... Genial a tatoo (a do post anterior tb). Amanhã estou "libertando" meu livro, para que encontre outros leitores. E que sejam felizes com a história de Macondo... :)

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  2. Que legal! Eu tenho o José Arcadio Buendía tatuado nas costas!

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  3. Linda demais da conta. Tenho as gravuras Cel Aureliano Buendía morre sob o castanheiro e Meme e Maurício Babilônia entre escorpiões e borboletas amarelas tatuadas também.

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