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Hugo: A Saga

Eu só fui entender (e acreditar) no ditado que diz "O cachorro é o melhor amigo do homem" quando eu ganhei Hugo. Não, Hugo não foi o primeiro cachorro que tivemos lá em casa, já tivemos Billy, um dálmata lindo. Mas eu, pequena como era sou, meu pai tinha medo de deixar Billy chegar perto de mim pois ele me derrubava no meio da sua felicidade canina (Billy era grandão!). Portanto, eu não tive tanto contato com Billy.

E mais, Hugo é meu, foi dado à mim!  Hugo cabia na palma da minha mão quando o vi pela primeira vez, e foi lá para minha casa ainda filhotinho, com um mês de vida. É tão fofo e amável que conseguiu conquistar o coração turrão do meu pai (tanto é que Hugo, ultimamente, deu para dormir perto do velho). Acompanhei todo seu crescimento, suas travessuras e afins. Hugo faz parte da família, e o amor que sinto por ele é gratuito, e o melhor: é RECÍPROCO! 

Amo a festa que ele faz  toda vez que chego em casa, acho lindo quando ele fica do meu lado quando estou doente (a última vez ele passou o dia e a noite inteira deitado do meu lado, não saiu nem quando painho chamou pra ele comer), amo quando ele vem todo despretencioso à procura de carinho... Enfim: AMO! 

Mas, vez por outra, esse amor chega a ser engraçado. Vida de estudante sabe como é, o dinheiro só dá para xerox e a madrugada só dá para estudar.  Hugo inventou de me acompanhar numa madrugada dessas, e olhem só no que deu:



Decidido a me acompanhar!
Mamãe, posso estudar com você?
Firme e forte!















Mas aí, lá pelas tantas, Morpheu decidiu cobrir Hugo com seu manto...

  Hugo não resistiu e se deitou...

Com o olhar já distante...

... O sono chegou!
 Mas ele, embora dormindo, só foi dormir no seu cantinho (leia-se  debaixo da cama do meu pai) quando eu parei de estudar e fui dormir também.

Tem como não amar?

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