Páginas

É Brasil sil sil sil...

Eu acho esse país o máximo. Durmo tão tranquila quanto ao futuro, mais que confiante em nossa garbosa e alegre juventude. Pessoas com o intelecto altíssimo, e portadoras de uma mente extremamente aberta. Brilhantes! Olhem aí a imagem logo abaixo...







É isso aí gente! Vamos que tem um baile funk com direito a um forrozinho eletrônico depois!

E ainda me perguntam porque eu sou antisocial...

Duras pedras...



Tempos difíceis, esses, tempos difíceis...
Rapaz, se surgisse uma oportunidade de sumir, de ir pra bem longe de tudo e de todos (pelo menos enquanto minha sanidade volta), eu iria sem pestanejar!
Preciso cuidar de mim, disso eu sei, só não sei como vou conseguir.


Pare o mundo que eu quero descer!

Opostos se atraem?

É de se ter cuidado com as apelações pra não desbundar em pieguice... Mas a montagem que se segue cala fundo. Pra onde segue o mundo? Se tão consciente dos descalabros, o que faz do nosso sono tão profundo e tépido?
Com a palavra, o poeta:




Ó miséria humana
Que te alimentas do ódio
És dor que racha o peito
Daquele que mergulha no lodo
Para salvar o irmão do ópio.

Ó miséria humana
Que te alimentas do terror
És dor que despedaça a alma
Daquele que procura
A Luz, o Caminho e o Amor.

Ó miséria humana
Que te alimentas da ignorância
És dor profunda
Daquele que já transpôs
Os meandros da ilusão
E se transfigurou
Numa Luz em abundância.

Ó miséria humana
Que te alimentas da separação
Não existe uma razão
Para que tu me faças sofrer,
Pois o tu e o eu não existe
Só o Uno consiste
Para lá do ter.

Ó miséria humana...
Espero que um dia
Possas vir morrer á fome.

(Miséria Humana - Jorge Moreira)

The Simpsons: Vida Real x Desenho



Muuuuuito bem bolado! Vale a pena ver, principalmente aqueles que gostam da família mais foda (perdoem o palavriado) da TV! É bem curtinho, e não demora nadinha pra baixar. Assistam!

O Jogo do Anjo



Quando uma pessoa completamente desnorteada, recebe uma indicação de uma outra pessoa completamente desorientada, sobre um livro, nem sempre dá certo. Foi o que me aconteceu. Um amigo me indicou o Jogo do Anjo, mas não me falou que era o segundo volume da obra do autor isso é amigo? vê se pode!?. Bom, admito que não atrapalhou em nada a leitura, até por que não percebi ser uma continuação é, ainda continuo desnorteada. Mas, deixando tudo isso de lado, vamos à história, e ao que achei sobre este livro.


Sinopse:

"Na Barcelona turbulenta dos anos 20, um jovem escritor obcecado com um amor impossível recebe de um misterioso editor a proposta para escrever um livro como nunca existiu a troco de uma fortuna e, talvez, muito mais.
Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral."


Opinião do Deputamadre: 

O Jogo do Anjo me conquistou logo de cara. O livro é uma história policial ultimamente tenho lido muito suspense policial, com grandes doses de suspense sobrenatural. Isso é bastante novo pra mim, pois sempre fugi de livros com histórias sobrenaturais medrosa que só, mas garanto que ele não possui nada de assustar o leitor, pelo contrário, é bastante envolvente. A obra é narrada em primeira pessoa e eu adoro isso tanto nos livros como nos filmes, pelo protagonista, com um ponto de vista irônico e amargurado de um homem que está na casa dos 30 anos, que perdeu o grande amor de sua vida para seu "mentor e melhor amigo", que está afastado de seus amigos, e que teve seu livro massacrado pela crítica.

É um livro que aborda assuntos como fé, religião, filosofia, mistério, assassinato, suicídio, perseguição, perda, abandono, loucura, traição, companheirismo, dentre vários outros, e é por isso que achei O Jogo do Anjo um livro completo em todos os sentidos. O livro também tem sua dose de romance e ação. Quanto ao romance, não gostei muito. Cristina foi uma personagem que não me cativou (a única, por sinal). O ponto alto mesmo é o mistério com relação ao antigo ecritor que morava na casa de David - protagonista - antes dele. O mistério em volta do patrão é outro que também te prende ao livro.

O final do livro é controverso porque deixa umas pontas soltas, mas como a narrativa é descrita pelo o olhar do David, toda a trama é subjetiva e parcial. Eu gostei bastante do final, e não mudaria nem uma vírgula.

Bom pessoas que leram o post até aqui, a leitura de O Jogo do Anjo foi uma dependência. Consumiu- me, agarrou-me e controlou meus pensamentos de uma forma bastante intensa. Nos últimos dias não consegui pensar em outra coisa, a não ser na história. A leitura foi viciante e acelerada. Quando finalmente terminei de lê-lo, me bateu uma tristesa enorme, de nostalgia, de saudade, de qualquer coisa. Talvez seja essa coisa da "alma" dos livros como Sempere dizia...  Vale a pena ler, eu recomendo!
                      

                      

#Curiosidade: Significado dos nomes das bandas de Rock

Meu amigo Diêgo Rodrigues postou em seu blog, o Introspecção, o significado dos nomes de várias bandas de Rock. Uns até que fazem sentido e são bem interessantes, outras nem tanto... O fato é que achei bem curioso, e resolvi postar para vocês as que julguei mais pertinentes.





AC/DC – A irmã de Angus e Malcolm Young, Margaret, criou o nome. Aparentemente ela achou a sigla em um eletrodoméstico, e achou que casava bem com a banda, visto que tinha a ver com eletricidade (AC/DC é um indicativo de corrente contínua e alternada). Depois descobriram que era também uma gíria que designava bissexuais mas já era tarde. São infundadas as versões de que o nome seria uma sigla para Anti-Christ/Dead-Christ (anticristo, cristo morto).

Aerosmith – O nome Aerosmith não significa absolutamente nada. Foi proposto por Joey Kramer e segundo Steven Tyler foi o único nome entre vários propostos que ninguém odiou.
Beatles – Inicialmente em 1956, eles se chamavam the Quarrymen, tirado do nome da escola em que estudavam, the Quarrybank High School. Com esse nome, a banda formou seu núcleo com John, Paul e George. Até 1959, os três já haviam saído desta escola, portanto era uma questão de tempo até mudarem o nome da banda. Experimentaram vários nomes sem muita convicção como Johnny & the Moondogs mas só no final do ano resolvem pensar seriamente no assunto. O quarteto de Liverpool adorava Buddy Holly & the Crickets. O nome Cricket tem duplo sentido na Inglaterra. Lennon começou então a buscar outros insetos que pudessem ter um duplo sentido. Ele acabou chegando em beetles (besouros) escrito Beatles para fazer um trocadilho com beat music. Assim nasce The Beatles em final de 1959. Muito pouco tempo depois, o amigo Cas Jones do grupo Cas & the Casanovas achou o nome ruim pois a mentalidade da época era de que bandas precisam ter um nome grande e sugeriu: “Porque vocês não se chamam Long John Silver & the Beatles?”, uma alusão ao Long John Silver, o astuto pirata, personagem do livro A Ilha Do Tesouro. Inseguros, no dia de uma importante audição para uma futura excursão a Escócia, eles se apresentaram como The Silver Beatles e seus nomes artísticos se tonaram John Silver, Paul Ramon (donde os Ramones tiraram o seu nome), Carl Harrison (homenagem a Carl Perkins) e Stu de Stijl (homenagem a Nicolas de Stijl, pintor expressionista). Na bateria, no dia da audição, John Hutch e para a excursão Thomas Moore. Depois dessa excursão voltam a ser simplesmente The Beatles e nunca mais mudaram.
 
Bee Gees – Como em BG’s, ou seja, Brother’s Gibb. Curiosamente duas pessoas que ajudaram o então quinteto australiano se chamam Bill Goode e Bill Gates (um DJ local).
 
Doors – Jim Morrison quando cursava a faculdade de cinema da UCLA resolveu fazer um duo musical com Dennis Jakob, que mais tarde trabalharia com Francis Ford Coppola (que por sua vez era colega de turma de Morrison), chamado “The Doors: Open and Closed (As Portas: Abertas e Fechadas)”, inspirado em versos de William Blake. A citação em questão segue assim: “If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it truly is, infinite.”, “There are things that are know and things that are unknow; in between are doors.” (”Se as portas da percepção forem limpas, as coisas irão surgir como realmente são, infinitas”, “Entre as coisas conhecidas e as coisas desconhecidas existem as portas”). Uma possível fonte pode ser também o livro “As Portas da Percepção ou O Céu e o Inferno”, de autoria de Adoulx Huxley (autor do famoso “Admirável Mundo Novo”), onde ele relata suas experiências com a mescalina (tal substância, semelhante ao peiote e ao LSD, produz um efeito alucinógeno tão forte que as reações da pessoa oscilam rapidamente entre paz ou terror espiritual, daí o sub-título “Céu e Inferno). Este livro era muito lido e comentado nos anos 60 e certamente influenciou Morrisson na escolha do nome: The Doors. Mais tarde quando Jim conheceu Ray Manzarek sugeriu o nome The Doors (As Portas).

Engenheiros do Hawaii – Tudo começou em 1984 na Faculdade de Arquitetura em Porto Alegre, onde o grupo estudava. Existia uma rixa entre o pessoal de arquitetura e engenharia. Os estudantes se envolviam em rixas curriculares, filosóficas, estilos de vidas, etc. Enfim, o pessoal da arquitetura inventou um apelido para acabar com os inimigos. “Todo estudante de arquitetura é meio arrogante, acha que os engenheiros estão abaixo. Tinha um pessoal na engenharia que usava aquelas roupas de surfista, e, para irritá-los, nós fazíamos questão de chamá-los de ‘engenheiros’ e, mais do que isso, ‘engenheiros do hawaii’, que é um paraíso meio kitsch”. Na época, havia uma explosão de bandas punk, todas com nomes heróicos entre elas: Cavaleiros do apocalipse, Virgens Nucleares, Titãs, etc. Disse Humberto: “Sempre me assustou essa coisa heróica da música pop, porque te leva a ser meio semideus. Engenheiros do Hawaii era um nome desmistificador, ninguém nos levaria muito a sério. É um nome que até hoje nos protege de nos encararem como sacerdotes”.

Guns N’Roses – Tirado dos nomes de Tracii Guns e Axl Rose ou de suas respectivas bandas, LA Guns e Hollywood Roses.
 
Iron Maiden – O nome “Iron Maiden” foi tomado do filme “The Man in The Iron Mask”. A “donzela de ferro” é um instrumento de tortura composto de uma caixa repleta de lanças pontiagudas em seu revestimento interior onde o condenado era trancafiado. “Donzela de Ferro” é também um dos apelidos da ex-primeira ministra inglesa Margareth Tatcher.

Kiss – Significa Beijo. O nome foi escolhido por soar perigoso e sexy. O acrônimo “Knights In Satan’s Service” (”Cavaleiros a Serviço de Satã”) foi uma inteligente e lucrativa maneira para ajudar evangelistas a colocarem o medo de Deus no homem comum.
Led Zeppelin – O baterista do the Who, Keith Moon, achou que a banda de Jimmy Page, que ainda se chamava The New Yardbirds, era pesada como chumbo e flutuava como um Zepelim. Daí Lead Zeppelin (Zepelim de Chumbo). Um Zepelin trata-se de um balão dirigível em forma de charuto. Mais tarde o nome foi mudado para Led Zeppelin para não ter dúvidas quanto à pronúncia.

Legião Urbana -  Depois do fim da banda Aborto Elétrico, Renato Russo começou a tocar com o baterista Marcelo Bonfá. Antes de Dado Villa-Lobos aparecer, a idéia dos dois era revezar guitarristas e tecladistas para completar a banda. Uma legião de músicos, no caso. Diz-se ainda que seria uma adaptação feita por Renato de uma frase dita pelo Imperador Romano Júlio César: Romana legio omnia vincit (Legião romana a tudo vence), daí  a frase presente em muitos álbuns: Urbana Legio omnia vincit (Legião Urbana a tudo vence).

Marilyn Manson – A junção dos nomes Marilyn Monroe e Charles Manson. Duas celebridades de fama extremamete opostas.

Metallica – Lars Ulrich ajudava um amigo bolar o nome de um metal fanzine. Uma das sugestões foi Metallica que não foi aproveitado para a revista. Lars então pegou para ele.

Nirvana – Estado avançado de espírito na cultura hindú.

Pink Floyd – O nome Pink Floyd é a junção dos nomes de dois antigos músicos de Blues, Pink Anderson e Floyd Council (Dipper Boy), que influenciaram Syd Barret. Syd nomeou a banda com o nome de um dos discos da dupla, The Pink Floyd Sound, mais tarde abreviado para Pink Floyd. Por pouco eles não se chamaram de “Anderson Council” ou “Megadeath”.

Queen – Segundo Freddie Mercury: “Eu sempre tive a idéia fixa de chamar a banda de Queen. Este era um nome muito forte, muito universal e imediato, tinha uma visão de potência e estava aberta a vários tipos de interpretação. Eu estava ciente da possível conotação gay ao nome, mas essa era apenas uma das várias ‘caras’ para o nome.”
Ramones – O Beatle Paul McCartney usou o pseudônimo Paul Ramone durante a primeira excursão dos Beatles à Escócia. A banda tomou emprestado dele o sobrenome.

Rolling Stones – Pedras Rolantes. Brian Jones escolheu o nome por causa da frase “A rolling stone gathers no moss” (Pedras rolantes não criam limo) e da música Rollin’ Stone, ambas frase e canção de Muddy Waters.
 
 
 
"I Know it's only Rock and Roll, but i like"

Trecho de Quinta #5

"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. Água e alimentos já são o bastante. Um cachorro não liga se
você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Dê o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo?"


John Grogan - Marley & Eu.

 

Aniversário triste...


É sempre maravilhoso estar perto de pessoas que gostamos. É sempre maravilhoso poder compartilhar momentos felizes e especiais com essas pessoas. Mas, as vezes, surgem impecílios que nos impedem de realizarmos esses pequenos prazeres. Hoje o impecílio da vez é a distância. Não poder estar perto de quem amamos no dia de seu aniversário é muito ruim. Não poder compartilhar de perto este dia tão especial é muito doloroso. E isso me deixa triste: não poder estar ao lado de quem tanto amo, neste dia tão lindo, em função da distância.
Ouvi dizer que quem inventou a distância não sabia o que era sentir saudades. Estou começando a acreditar que quem inventou a distância não deixou de conhecer somente a saudade...
Só me resta pedir desculpas, desculpa por não poder estar ao seu lado hoje...
=(

#a tatoo que eu queria ter feito

*Em tempos, só um fã dos Beatles (♥) vai entender o significado de todas.


"Mas afinal o que é Rock and Roll, os óculos do John ou o olhar do Paul?"










"Living is easy with eyes closed
Misunderstanding all you see
It's getting hard to be someone
But it all works out
It doesn't matter much to me..."
(Strawberry Fields Forever
John Lennon / Paul MacCartney)

#Curiosidade: "cachaça num é água não..."

Se liguem na dose de cultura alcóolica que recebo do meu amigo Tibério Andrade:


"Momento Manguaça Cultural

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'. Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'.
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

 
(História contada no Museu do Homem do Nordeste)."

# pequenos momentos de felicidade

E longe, lá longe, eu começo a escutar uma música. Parece que a canção está à quilômetros, mas vem do outro lado da rua. Será no bar do hotel? Mas lá não costumam colocar músicas tão alto, e para escutar a música de onde estou o som deveria estar, no mínimo, estrondoso.

E também não é o tipo de música que se toca naquele bar. Ou até é. Música ambiente, MPB, acho que é isso que toca. Mas se o bar fosse meu, eu tocaria de Portishead pra cima. Acho que ia vender bem. Me convenço então que, decididamente, o som não vem do bar do hotel.

Acho que vem desse prédio. Sim, realmente vem desse prédio. 1º andar. A rua está muito barulhenta, o ambiente que estou também. Ouço a música, mas não consigo indentificá-la direito. Mas essa melodia eu conheço, e adoro. Não sei o nome, não sei cantar, mas adoro, sei que adoro. Por sinal, faz tempo que não ouço essa canção. Gosto dessas sensações de redescobertas e pensamentos que te assaltam às oito e meia da noite numa pizzaria qualquer.  Essas memórias ficam guardadas em pequenas caixas e gavetas no cérebro e felizmente se abrem como os pop-ups dos livros infantis para nos trazer uma dose de felicidade e alegria, que a princípio seriam momentâneos mas que perduram durante várias horas do dia até a cabeça ser novamente tomada pelas preocupações da rotina. Mas no fundo, no fundo aquele prazer já mudou o humor do dia.

E a música? Acho que é de Chico. É acho, não tenho certeza. Mal escuto a voz na canção, mas essa melodia…é, acho que é de Chico. Se ao menos eu pudesse escutá-la melhor… Mas só a escuto quebrada em meio ao barulho dos carros em alta velocidade, à vozes de pessoas conversando enquanto comem, à pedidos de conta, ao barulho de talheres nos pratos, à chamados de "Hei, garçon!". Só me resta a migalha da música, suficiente para me fazer sorrir sozinha em meio à multidão, mas a migalha. Só percebo que a canção mudou porque o barulho da rua deu uma trégua e escuto "meu melhor amigo é um violão..." Ah, também gosto dessa. Chico, definitivamente Chico.

Uma criança começa a chorar alto, bem alto. Um casal começa a arrastar cadeiras para se levantarem, pois vão embora. A pizza não chega, demora bastante, e a fome só aumenta. O barulho continua intenso, as pessoas continuam falando, a música acabou, e a única coisa em que consigo pensar é : "ainda bem que vim para esse lugar hoje à noite..."

#a tatoo que eu queria ter feito

Por que assim como a Fênix, eu também renasço das cinzas...






Selinhos e Memes!

Gente, hoje resolvi postar os selinhos que recebi, e os memes que fui indicada. De fato, é ótimo ganhar, mas postar dá um trabalho... (rsrsrsrs). Mentira, adoro fazer isso! Então, vamos lá?!




Selinhos





Esse selinho ganhei da querida Cris do blog InfocriK@. Obrigada Cris! Tenho que indicar 3 blogs que acredito que proporcione cultura e alegria aos seus leitores. E eles são:



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Esse selo ganhei do Murilo, do blog Apologias de Ninguém. Obrigada Murilo! Como regra, preciso indicar cinco blogs, e eles são:




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Este selo ganhei da Rapha, do blog Doce Encanto. Obrigada Rapha! E como todo selo que se preze, vamos as regras:

1ª) Indicar cinco Blogs:
Eh Cor de Rosa Chock
Okaycult
Ow!book
Introspecção
Por Trás das Letras

2ª) Contar cinco fatos marcantes da sua vida:
- A morte de minha mãe
- O dia que meu sobrinho nasceu
- O primeiro beijo que dei em Fabrine Alexandre (♥)
- O dia que me tornei Honorável Rainha da Ordem Internacional das Filhas de Jó
- O reveillon de 2009/2010

3ª) Dizer o nome de cinco músicas, e de cinco livros sem os quais sua vida não teria graça:
- Músicas:
 - Essa é difícil, não posso escolher só cinco! Mando TODAS dos The Beatles! ♥
- Livros:
 - A Menina que Roubava Livros (Markus Zusak)
 - A Mão Esquerda de Deus (Paul Hoffman)
 - O Mundo de Sofia (Jostein Gaarder)
 - Toda Mafalda (Quino)
 - O Poderoso Chefão (Mario Puzo)

4ª) Dizer cinco coisas que pretende fazer nos próximos cinco anos:
- Me formar
- Viajar bastante
- Aprender novas línguas
- Me casar (sim, eu quero)
- Montar minha biblioteca pessoal




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Este selo ganhei do Murilo, do blog Apologias de Ninguém. Valeu por mais este, Murilo! E como regra, tenho que responder quatro perguntas. Vamos à elas:

1ª) Se você fosse um personagem de livro, quem seria?
Shamira de A Batalha do Apocalipse

2ª) Uma música de sua trilha sonora?
In My Life dos Beatles

3ª) Um momento marcante?
Dia que minha mãe morreu

4ª) Um grande amor?
Minha mãe


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Memes

Esse primeiro Meme foi indicado pela querida Raissa do Letra com Asa. Obrigada de coração Raissa, não só pelo Meme, mas pelo apoio que me dá no Deputamadre. Adoro seus comentários, e suas visitas são sempre bem vindas! Então, vamos ao Meme:


Meme - Como Eu Leio


-> A aquisição:
1-) Sempre compra seus livros, ou tem algum anjo da guarda? Se tem, quem são eles, normalmente?  Não tenho muita sorte para ganhar livros, então, sou eu que compro.

2-) Gasta quanto (em média) por mês em livros? Já estourou cartão de crédito com livros?
Não sei dizer ao certo, vai depender muito da minha vontade de comprar. Não, nunca estourei cartão com livros.

3-) Consegue livros emprestados com frequência? Se sim, quem te empresta normalmente?
Não sou muito de pedir emprestado da mesma forma que não sou muito de emprestar! háháhá!, mas quando pego, nas raras vezes, peço para amigos.


-> O Deleite :
1-) Lê em média quantos livros por mês?
Nunca gostei de reparar isso, sei lá, acho estranho ficar contando. Mas eu sei que leio mais quando o mês está favorável para o ócio! (rsrsrsrs)

2-) Lê quantas páginas num dia? E nos finais de semana?
Gente, eu não faço a mínima idéia de quantas páginas leio por dia! Imagina se eu vou ficar reparando isso! Mas sei que leio mais quando a história é envolvente, e, em contrapartida, o ritmo cai quando não estou gostando muito do livro. E nos fins de semana, leio muito pouco, tenho que me dar folga também!

3-) Consegue abandonar o livro no meio da leitura?
Não. Tenho uma péssima mania de continuar a ler até os que não suporto. Meu último martírio foi "Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?". Juro que foi um castigo ler esse livro, quase não termino, e olha que ele tem pouquíssimas páginas. Um horror! Detesto auto-ajuda de botequim de esquina. ¬¬


-> O Local do Crime :
1-) Consegue ler em local movimentado (ônibus, fila de banco) ?
Não. Acho um horror ler em locais públicos. Eu realmente preciso de silêncio para poder me concentrar.

2-) Prefere ler na mesa, sofá, no chão, ou na cama?
Leio em todos eles. Não tenho um lugar predileto, ele só precisa ser confortável e silencioso.

3-) Qual sua hora do dia preferida para ler?
Madrugada! Adoro o som do silêncio que as madrugadas proporcionam.


-> Os impedimentos :
1-) É solteiro(a) ? Se não, sua (seu) namorada(o), noiva(o), mulher (marido) te dá espaço para ler?  Se algum dia o meu companheiro não me deixar ler, é sinal de que as coisas não estão dando muito certo. Não vejo motivos para alguém não deixar você fazer uma coisa tão saudável, como ler.

2-) Lê no trabalho? Se sim, qual emprego dá essa dádiva de ler em horário de serviço?
Sou estudante

3-) Já deixou de sair com a galera só para ler aqueles capítulos irresistíveis?
Não. Preso muito por minha vida social.


-> As Insanidades :
1-) Já sonhou, ou teve pesadelos vivendo a história de um livro? Qual foi o livro?
kkkkkkkkkkk... DIRETO! Se o livro for muito envolvente, sonho mesmo! Lembro de ter sonhado com o Ablon de "A Batalha do Apocalipse", e com o Cale de "A Mão Esquerda de Deus".

2-) Qual a maior loucura que já fez, ou que faria, para conseguir um livro?
Nenhuma. Também não é para tanto! Amo ler, mas não sou do tipo que faz loucuras por isso.

3-) Já chorou ao terminar um livro? Foi de felicidade ou tristesa? Qual foi o livro?
Sim, dependendo do livro, choro mesmo! Lembro de ter chorando bastante lendo "A Menina que Roubava Livros", é muito triste.

-> As Indicações :
Fundo Falso
Palavras Destorcidas



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Recebi este outro Meme do Murilo, do blog Apologias de Ninguém. Obrigada pelo carinho Murilo!


1-) Indicar dez blogs:
Como muitos já receberam este Meme, indico todos os que ainda não o ganhou. Sintam-se a vontade, e me avisem para eu conferir as respostas! ;)

2-) Um sonho:
Ser mãe

3-) Uma frase que te veio na cabeça:
"A poesia se escreve com lágrimas, o romance com sangue e a história com águas passadas." (Carlos Ruiz Zafón - O Jogo do Anjo)  É que estou lendo esse livro, e essa frase ficou marcada, achei muito forte.

4-) Seu maior medo:
Perder as pessoas que mais amo.

5-) Um livro que você leu e ficou sonhando:
A Menina que Roubava Livros do Markus Zusak

6-) Seu melhor amigo:
Fabrine Alexandre ♥

7-) Uma música que te faz sonhar:
In My Life - The Beatles

8-) Tem algum amuleto?
Não.

9-) Um sonho que teve, e que te deu medo:
Sei lá, acho que nenhum.  =/



~~~ ~~~

Ufa! Finalmente! (rsrsrsrs)
Espero que meus indicados tenham gostado do "presentinho", e que vocês leitores tenham gostado do post em si.


Bjok's e até!
;)

Trecho de Quinta #4


"É, eu confesso que não é exatamente a realidade que eu esperava encontrar. Talvez isso mude. Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me sequestre de uma vez. Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar. Talvez você ainda possa pular no rio e me salvar. Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.”


Caio Fernandes de Abreu

O Mundo é Uma Bolha... de Sabão!

Gente, quem me conhece sabe que amo fotografia, e eu tenho um vício de ficar procurando trabalhos legais aqui na internet. E nessa minha eterna busca, eis que me deparo com o trabalho do fotógrafo Tom Storm. Ele resolveu retratar alguns lugares do mundo, por uma perspectiva bem diferente, eu diria, peculiar. Vou explicar! O Tom criou o projeto World In a Bubble, onde usa bolhas de sabão para estimular a imaginação das pessoas. Monumentos históricos, paisagens e cidades famosas, são apenas alguns dos lugares retratados por ele.


“Bolhas são fugazes, encantadoras e, apesar de parecerem de outro mundo, são familiares. Olhando de perto, podemos ver reflexos momentâneos, pequenos mundos dentro dessas órbitas flutuantes que logo desaparecem e nunca mais são vistos. A não ser que você tenha uma câmera”
(Tom Storm)


Massa não é?! Achei essa idéia incrível, então vim contar para vocês. Vou colocar algumas das fotos tiradas por ele, só para dar vontade em vocês de procurarem mais! háháhá!












Há! Onde foi que eu achei isso?  Aqui ó!


Bjok's e até!
;)

# Ao som que segue...


Simples de coração
Composição: Humberto Gessinger
Na voz de: Engenheiros do Hawaii

Volta pra casa... me traz na bagagem: tua viagem sou eu
Novas paisagens, destino, passagem: tua tatuagem sou eu
Casa vazia, luzes acesas (só pra dar a impressão)
Cores e vozes, conversas animadas (é só a televisão)
Já perdemos muito tempo brincando de perfeição
Esquecemos o que somos: simples de coração
Volta voando (vinda do alto),derrete o chumbo do céu
Antes que eu saia pela tangente no giro do carrossel
Falta uma volta (ponteiros parados): tudo dança em torno de ti
Volta pra casa... fim da viagem: bem vinda à vida real
Já perdemos muito tempo brincando de perfeição
Agora é bola pra frente, agora é bola no chão
Já brincamos muito tempo (até perder a direção)
Na santa paz de Deus
No mais perfeito caos


--->Download<---

A Rainha do Castelo de Ar

Sinopse:
Neste terceiro e último volume da série, Lisbeth Salander se recupera, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, enquanto Mikael Blomkvist procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga, acusada de vários crimes. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. E agora conta com excelentes aliados. Além de Mikael, estão nessa jornada Annika Giannini, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.Com a ajuda deles, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está um perigoso espião russo que ela já tentou matar.




Comentário do Deputamadre:

Enfim, o fim. Depois de passar muitas semanas com Lisbeth Salander, Mikael Blomkvist e companhia, terminei a trilogia Millennium de Stieg Larsson. O livro retorna depois de toda emoção e adrenalina de A Menina que Brincava com Fogo. A melhor sensação do livro, é o desfecho de toda investigação, acompanhar a solução de todos os mistérios da trama (todos mesmo). Claro que depois de tudo isso, o Stieg Larsson nos reservou um pouco mais de adrenalina, mas isso você só vai ficar sabendo se ler o livro. 

A trilogia é brilhante, e o último volume, com suas 688 páginas, não deixa nada a desejar se comparado com os dois primeiros da série. Ele é cheio de suspense, corrupção, investigações, abuso de poder, enfim, aborda diversos assuntos que consegue deixar o leitor com uma curiosidade enorme, e assim o prende da primeira a última página.

O que merece um parágrafo a parte é Mikael Blomkvist e seu mel. Gente, ele é "Ô Cara"! Acredito que todos os homens que leram a trilogia admiram e invejam o protagonista. Fala sério pessoal, durante os três livros ficamos sabendo que Mikael é um conquistador e tanto, e neles é citado seu envolvimento com Erika, Lisbeth, Harriet e Rosa. Fora as pobres que nem possuem o nome citado meras figurantes, afff.



Parte ruim:

Eu achei o último volume um pouco complicado devido ao grande número de personagens e com nomes bem complicados para ajudar. E confesso que em alguns momentos da leitura eu cheguei a xingar o autor! Gente, em certos trechos do livro, ele parece minha avó contando histórias. Para ligar tal personagem ao enredo central, ele volta bem atrás e vem contando tudo nos mínimos detalhes, isso é ótimo pois enriquece, mas se for em exagero torna a leitura muito tediosa. Esses mínimos detalhes cansam muito, e ele é extremamente detalhista, o que como já disse, é bom, mas as vezes prejudica.  Os pontos negativos, ao meu ver, são esses, que em balanço com os positivos não fazem nem cócegas!


A trilogia é composta por:

-> Os Homens que Não Amavam as Mulheres (falei sobre aqui), que tem 522 páginas.
-> A Menina que Brincava com Fogo (falei sobre aqui), que tem 607 páginas.
-> A Rainha do Castelo de Ar, que tem 688 páginas.





Em suma, os três livros são fascinantes, Stieg Larsson tinha uma criatividade e tanto, e volto a afirmar que os livros parecem terem sido escritos para virarem filme mesmo, acho que o autor teve essa idéia desde o início. Vale muito a pena ler, principalmente se você gosta de suspenses policiais, é uma ótima opção!


Espero que tenham gostado!
Bjok's e até!
;)

Trecho de Quinta #3

"Sou eu que começo? Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e me sinto esquisita à beça usando um lencinho amarrado no pescoço. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei de boneca, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do hermafroditismo cerebral. Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos."


Martha Medeiros - Divã

# Recordar é Viver: Forrest Gump - O Contador de Histórias




O que há de tão especial na vida de Forrest Gump para que sua vida fosse contada em um dos filmes de maior sucesso de Hollywood na década de 1990 e ganhador de seis Oscars em 1995? Quantas pessoas não já fizeram essa pergunta? Eu confesso que a história me impressionou muito (e impressiona até hoje). Desde o início acompanhamos a trajetória de Forrest Gump (Tom Hanks) contada por ele mesmo para qualquer pessoa que estivesse ao seu lado enquanto espera em um ponto de ônibus. Forrest se mostra um sujeito totalmente ingênuo e inocente, com uma capacidade intelectual muito abaixo do normal e por conta disso, sofre com diversos tipos de preconceito. Mas, mesmo desacreditado e usado por muitos para interesses alheios, Forrest supera todos os obstáculos e consegue ganhar na vida. Torna-se um jogador famoso de futebol americano, de pingue-pongue, luta na Guerra do Vietnã, monta uma empresa de pesca, se forma na faculdade e recebe diversas homenagens do governo americano. Enfim, de uma forma ou de outra, acaba envolvido em alguns dos fatos mais importantes dos Estados Unidos na década de 1940. E tudo isso mantendo sua visão idealista e bondosa do mundo. Ele faz questão de cumprir a promessa de que faz ao seu amigo Bubba durante a guerra e de salvar o maior número possível de soldados no conflito. Também nutre uma paixão por Jenny Curan (Robin Wright Penn), que conheceu logo quando criança.










Forrest Gump pode ser visto de duas formas. A primeira é enxergar o filme como uma crítica aos próprios americanos e a todos aqueles que estigmatizam os, digamos assim, “diferentes”. Afinal, Forrest sempre foi chamado de burro, excluído de todos os tipos de atividades por uma sociedade extremamente conservadora ou mesmo usado para o interesse particular de alguns. Logo, todos nós temos um pouco de Forrest Gump quando nos submetemos ao sistema (e quando somos excluídos por estar fora dele), mesmo que não percebamos isso. Mas, mesmo assim, Forrest supera tudo: participa de diversos acontecimentos, fica famoso e reconhecido pelo que fez e fatura muito dinheiro. A segunda maneira é interpretar o filme como uma propaganda americana. Forrest trabalhou muito, lutou, superou as dificuldades e conseguiu uma vida confortável, com tudo o que o american way of life oferece. Esse era o grande lema do capitalismo: com o trabalho de cada um, todos podem viver numa sociedade igual e feliz. Resumindo, Forrest também pode ser visto como um símbolo do capitalismo dos Estados Unidos. (O filme se passa em 1954, ou seja, era apropriado para a época). E é claro que um filme assim na década de 1990 é uma massagem no ego de todos os americanos. Isso com certeza pode explicar a vitória de Forrest Gump como melhor filme contra o excelente Pulp Fiction. Talvez a própria intenção do diretor tenha sido colocar o espectador em dúvida sobre o real sentido do filme.






Tom Hanks é absolutamente brilhante em cena. Consegue trazer para o espectador a simpatia, graça e ingenuidade típicas que caracterizam seu personagem. Também é muito engraçado em diversos momentos, mesmo que seu objetivo não fosse esse. Por isso, traz uma personalidade única ao seu personagem. Bubba, personagem de Mykelti Williansom é a versão mal sucedida de Forrest Gump. Sempre alegre, divertido e sonhador ele vê em Forrest um amigo único e que o entende perfeitamente. Porém, sua morte na guerra ao lado do companheiro frustra seus sonhos de montar um barco de pesca para conseguir muitos camarões. Por ser negro, seu “fracasso” na vida também pode ser visto como uma crítica ao racismo por parte do diretor. Jenny, muito bem interpretada por Robin Wright Penn, é uma mulher que sofre com os traumas da infância e sempre se envolve em situações perigosas. Ela foge de Forrest, embora pareça realmente estar feliz quando está próxima a ele. O fato é que Forrest Gump é um filme para ser visto algumas vezes, até para que consigamos entender outros sentidos implícitos na produção. E claro, é uma ótima opção de entretenimento para pessoas de qualquer idade.

Espero que tenham gostado!

Bjok's e até!
;)